6 de outubro de 2012

Disciplina Eclesiástica


I – Resumo 

O assunto disciplina eclesiástica suscita diferentes opiniões. Algumas denominações o ignoram completamente, apesar de ser bíblico. Tenho visto algumas discussões sobre este assunto. Às vezes, até mesmo em reuniões da Comissão Executiva da igreja onde me congrego este assunto aflora com opiniões diferentes.


Casos como o de Ananias e Safira (At.5), o imoral de 1 Cor.5, os falsos ensinadores de 2 João 1:10-11, e os mencionados em Tito 1:10, estabelecem a necessidade desta doutrina. Textos bíblicos não faltam para assegurar a escrituricidade do assunto.

É absolutamente desnecessário dizer que este artigo não esgota o assunto. Muito se pode ler nos livros denominacionais, em revistas, sítios e blogs da internet.

Escrevi este artigo porque tenho percebido que pecados envolvendo notadamente o 7º Mandamento são tratados com a remoção do nome do pecador da lista de membros da congregação, mesmo que o pecado tenha sido cometido apenas uma vez. O alarde provocado pelos mexeriqueiros de plantão encarrega-se de provocar um grande estrago o que acaba por ‘exigir’ uma satisfação a ser tomada pela congregação. Tenho notado que a disciplina eclesiástica pode significar uma punição e os seus efeitos deletérios para os envolvidos podem permanecer por décadas. Tenho visto também que os procedimentos de Mt 18 não têm sido seguidos. Além disso, aquela velha desculpa de "agora temos que visitar o irmão/irmã" é, na verdade, uma conversa vazia.

O objetivo deste artigo foi revisitar este assunto mostrando a necessidade da aderência aos padrões bíblicos. Trata-se de uma modesta reflexão a ser usada nos casos de pecados cometidos por irmãos e que sejam passíveis de disciplina eclesiástica.